Entrenado





Olhe-me aqui seu moço,
lhe peço mais paciência, 
espere, tome ciência,
largue fora essa decência,
num tome chá de tenência,
sê livre dessa anuência
de baixar cabeça em latência
pra agradar Sua Eminência

que ser livre é experiência,
não se vende, e mais se adensa
só se for na convivência,
no fino trato, cadência
e adquire corpulência
no palavreado denso
Da vida feito poema,
ainda que sem rima certa. 

E.S.C., novembro, 2014

Comentários

Postar um comentário